segunda-feira, 25 de março de 2013

FADO de COIMBRA 

Luiz Goes 
Homem Só, Meu Irmão

 
Disponível aqui



Tu, a quem a vida pouco deu,
que deste o nada que foi teu
em gestos desmedidos...
Tu, a quem ninguém estendeu a mão
e mendigas o pão dos teus sentidos,
homem só, meu irmão!

Tu, que andas em busca da verdade
e só encontras falsidade
em cada sentimento,
inventa, inventa amigo uma canção
que dure para além deste momento,
homem só, meu irmão!

Tu, que nesta vida te perdeste
e nunca a mitos te vendeste
– dura solidão –,
faz dessa solidão teu chão sagrado,
agarra bem teu leme ou teu arado,
homem só, meu irmão!

Disponível em Guitarrasde Coimbra IV


Páginas Paralelas:

“Luiz Goes – O Neo-Modernismo no Canto de Coimbra”
Disponível em O Canto e a Música de Coimbra

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