sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Gil Vicente na horta
Teatro Nacional D. Maria II
20 OUT - 2 DEZ 2012
Peça construída a partir de O Velho da horta, apresentada a D. Manuel no ano de 1512, e outros textos de Gil Vicente, primeiro autor de língua portuguesa que faz a transição da época Medieval para a época do Renascimento. Nesta farsa, onde se exalta a vitória da juventude contra a velhice e a morte, o espectador é colocado perante uma intriga engenhosamente construída. Um reencontro com a feira alegórica de personagens vicentinas, com as suas questões metateatrais, com o pensamento das sátiras e costumes.
O Velho da horta é uma peça de enredo, na qual se desenvolve uma ação contínua e encadeada com uma personagem marcada pelo conflito entre a razão e o sentimento amoroso: "Que morrer é acabar e amor não tem saída". A partir do sonho-pesadelo do Velho, evocam-se ainda neste espetáculo algumas das mais importantes obras de Gil Vicente: Todo o mundo e ninguém, Barca do Inferno, Auto da Cananeia, Auto da Alma, Auto da Festa, Auto Pastoril Português, Tragicomédia do Inverno e Verão e Auto da Índia.
A intemporalidade da obra de Gil Vicente é recuperada neste espetáculo popular, sagrado e profano que atravessa o tempo até aos dias de hoje com uma acutilante perspetiva sobre a sociedade contemporânea.
FICHA ARTÍSTICA
a partir de O Velho da horta e outros textos de Gil Vicente
versão cénica e encenação João Mota
com João Grosso, José Neves, Lúcia Maria, Manuel Coelho, Maria Amélia Matta, Alexandre Lopes, Marco Paiva, Simon Frankel e Bernardo Chatillon, Joana Cotrim, Jorge Albuquerque, Lita Pedreira, Luis Geraldo e Maria Jorge.

figurinos Carlos Paulo
desenho de luz José Carlos Nascimento
direção musical e sonoplastia Hugo Franco
máquina de cena Eric da Costa

produção TNDM II

M/ 12
Informação disponível no site do Teatro Nacional D.Maria II

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